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Diploma não garante emprego? Entenda por que a faculdade se tornou uma armadilha

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Diploma não garante emprego? Entenda por que a faculdade se tornou uma armadilha

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A Realidade Nua e Crua do Canudo Inútil

Você ralou por quatro, cinco, talvez seis anos na faculdade. Sacrificou noites de sono, gastou um dinheiro que não tinha (muitas vezes financiado com juros pelo próprio governo) e sonhou com a promessa de uma vida melhor. Hoje, com o diploma na mão, você se vê dirigindo para um aplicativo, fazendo entregas ou preso em um subemprego que não exige 10% do que você aprendeu. Soa familiar?

A narrativa oficial, martelada por professores universitários e pela mídia tradicional, é sempre a mesma: a culpa é das “empresas gananciosas”, do “capitalismo selvagem e desumano” que “só quer explorar o trabalhador”. Mas e se essa for a maior mentira que já te contaram? E se o verdadeiro arquiteto da sua frustração for justamente quem se vende como seu salvador: o Estado?

Prepare-se para entender como a intervenção estatal, disfarçada de “ajuda” e “justiça social”, criou uma fábrica de diplomas inúteis e uma geração de jovens desempregados ou subempregados.

A Fábrica de Diplomas Inúteis: Como o Governo Diluiu o Valor do seu Esforço

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O primeiro crime econômico cometido contra você foi a inflação de diplomas. Em um mercado livre, a decisão de buscar ensino superior seria uma análise de custo-benefício. As pessoas e as empresas, observando as demandas reais da economia, sinalizariam quais profissões são necessárias. As universidades, por sua vez, competiriam para oferecer a melhor formação pelo melhor preço, alinhadas a essa demanda.

Mas então, o Estado entra em cena com sua demagogia. Com programas como o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), o governo despejou rios de dinheiro público (leia-se: dinheiro roubado de você via impostos) para “facilitar” o acesso à universidade. O resultado? Uma explosão artificial na oferta de vagas e uma corrida desesperada pelo canudo, que passou a ser visto como um bilhete de loteria social obrigatório.

Lembra do que aconteceu em 2010, quando o governo Dilma zerou os juros para financiar caminhões novos? De repente, todo mundo quis comprar um caminhão, mesmo sem ter mais carga para transportar. O que aconteceu com o preço do frete? Despencou. A concorrência brutal fez com que muitos não conseguissem nem pagar o financiamento do veículo.

Com os diplomas, a lógica é idêntica. O Estado subsidiou a “compra” de diplomas, criando uma enchente de recém-formados em áreas onde não havia um aumento correspondente de demanda. O resultado inevitável da lei de oferta e procura é que, com um excesso de mão de obra diplomada, o valor dessa mão de obra cai drasticamente. Seu diploma, antes um diferencial, virou commodity. As empresas, diante de uma pilha de currículos, podem se dar ao luxo de aumentar as exigências e oferecer salários menores. Não é maldade, é apenas a consequência matemática da intervenção estatal.

Mãos Atadas: Por Que as Empresas ‘Não Contratam’ e a Geração ‘Nem-Nem’ Cresce?

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A situação piora drasticamente quando olhamos para o outro lado do balcão: o empregador. Além de criar uma superoferta de profissionais, o Estado brasileiro faz de tudo para punir quem ousa gerar empregos. A CLT é um emaranhado de regras arcaicas e custos absurdos que transforma cada contratação em um risco gigantesco para qualquer empresa.

Pense no jovem, aquele que está saindo da faculdade sem experiência ou aquele que nem chegou lá, o famoso “nem-nem” (nem estuda, nem trabalha). Para um empregador, contratar essa pessoa é um ato de coragem. Ele não sabe se o jovem será produtivo, mas o Estado o obriga a pagar um salário mínimo (muitas vezes acima do valor que o trabalho daquele iniciante gera), mais um caminhão de encargos que quase dobram o custo do funcionário. Se não der certo, demitir é um processo caro e burocrático.

O salário mínimo, vendido como uma proteção, na verdade é uma barreira de entrada. Ele proíbe legalmente que um jovem sem experiência aceite um salário mais baixo em troca da oportunidade de aprender e ganhar experiência. O Estado, na prática, diz a esse jovem: “Ou você encontra alguém que pague X, ou é melhor que você fique em casa, sem fazer nada”. E assim, criamos um exército de 22% de jovens entre 15 e 29 anos que não estudam nem trabalham. Eles não são preguiçosos por natureza; eles foram precificados para fora do mercado de trabalho pelo próprio governo.

A Fuga para o Interior: Quando o Mercado Oferece a Saída que o Estado Nega

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Diante desse cenário catastrófico, o que o indivíduo faz? Ele se adapta. Estamos vendo um fenômeno crescente de jovens abandonando os grandes centros urbanos. A mídia trata isso como um sinal de fracasso, mas é exatamente o contrário: é um ato de inteligência e racionalidade econômica.

As grandes cidades são os epicentros da intervenção estatal: custo de vida inflado por regulações, impostos escorchantes e burocracia. Ao migrar para cidades menores, as pessoas buscam um custo de vida mais baixo, especialmente em moradia. Mas a grande revolução é que a tecnologia, uma ferramenta do livre mercado, tornou essa fuga viável como nunca antes.

Com a internet de alta velocidade (graças a empresas como a Starlink, não a uma estatal), o e-commerce que entrega em qualquer lugar e a crescente aceitação do trabalho remoto, a necessidade de estar fisicamente em uma metrópole diminui a cada dia. Você pode ter um custo de vida do interior e uma renda de capital, ou até mesmo encontrar mais oportunidades locais em comunidades onde as relações de confiança ainda importam mais do que um carimbo no currículo. O mercado, através da inovação, está descentralizando as oportunidades, oferecendo a válvula de escape que o Estado centralizador jamais poderia conceber.

Pare de Culpar o Mercado. Assuma o Controle.

A sua frustração profissional não é culpa do “capitalismo”, mas sim da sua quase completa ausência. O que temos no Brasil é um socialismo social-democrata, um sistema onde o Estado interfere em tudo, cria distorções, pune a produtividade e depois aponta o dedo para a iniciativa privada, o único motor real de geração de riqueza.

O diploma desvalorizado, o desemprego juvenil e a ascensão da “geração nem-nem” não são acidentes. São os resultados diretos e previsíveis de políticas estatais bem-intencionadas, mas economicamente desastrosas. O Estado não pode te dar nada sem antes ter tirado de outra pessoa, e no processo, ele destrói valor, oportunidades e futuros.

Pare de esperar que o político ou o burocrata resolvam sua vida. Eles são a causa do problema. O caminho para a prosperidade é individual. Estude o que o mercado realmente demanda, não o que o MEC empurra. Invista em si mesmo com cursos práticos e habilidades valiosas. Entenda os princípios da Escola Austríaca de Economia para se vacinar contra a propaganda estatal. Proteja seu patrimônio e sua liberdade. Seu futuro não está em um pedaço de papel carimbado pelo governo, mas na sua capacidade de gerar valor real para outras pessoas. Assuma a responsabilidade.

Kirk
Kirkhttps://dinheirohoje.click
Tradutor da verdade econômica na linha de frente do Dinheiro Hoje. Minha missão é decodificar o jargão do mercado e expor como as ações do Estado ameaçam seu patrimônio e sua liberdade. Não sou neutro, sou a favor do indivíduo. Imposto é roubo. Liberdade é a única resposta.

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